Foto: Beto Albert (Diário/Arquivo)
Usuários do transporte coletivo de Santa Maria que utilizam o WhatsApp para recarregar seus cartões do Sistema Integrado Municipal (SIM) foram surpreendidos nesta semana com o bloqueio do serviço. O motivo, segundo o Consórcio SIM, foi uma mudança nos procedimentos da empresa Meta, proprietária do aplicativo, que passou a identificar o alto volume de mensagens trocadas como spam.
Ao Diário, o representante da Associação dos Transportadores Urbanos (ATU) esclareceu a situação. De acordo com o diretor da ATU, Edmilson Gabardo, o bloqueio ocorreu devido a uma nova ferramenta anti-spam do WhatsApp.
– Devido à quantidade de mensagens que eram enviadas diariamente – a pessoa envia mensagem para recarregar o cartão e nós respondemos –, o WhatsApp adotou uma ferramenta que identifica essa troca de mensagens como se fosse spam, como se fosse uma máquina mandando mensagens, como forma de evitar golpes e propagandas irregulares – explica Gabardo.
Segundo ele, a solução encontrada foi contratar uma empresa terceirizada para intermediar a comunicação com o WhatsApp, o que gerará um custo que antes não existia. O novo serviço não deve ter custos ao usuário.
– Vamos ter que pagar agora. Cada informação que a gente prestar, tem que pagar em torno de 12 centavos. É uma forma que o WhatsApp arrumou de cobrar a conta – avalia o diretor.
Serviço deve normalizar até sexta-feira

Conforme o diretor da ATU, o recurso de recarga por Pix via WhatsApp deve ser normalizado por meio de um novo número até esta sexta-feira (31).
Enquanto isso, as recargas podem ser feitas presencialmente na sede da ATU, localizada na Avenida Rio Branco, nº 419, das 8h30min às 16h, sem fechar ao meio-dia.
As recargas realizadas por empresas aos cartões de vale-transporte dos funcionários e demais serviços da ATU continuam operando normalmente. Foram afetadas apenas as recargas via WhatsApp solicitadas por usuários individuais.