Primo e mais cinco pessoas são condenados pela morte da enfermeira Priscila Leonardi em Alegrete

Primo e mais cinco pessoas são condenados pela morte da enfermeira Priscila Leonardi em Alegrete

Foto: Reprodução

Seis homens foram condenados pela Justiça pela morte da enfermeira Priscila Ferreira Leonardi, ocorrida em junho de 2023, em Alegrete. O crime foi planejado e executado, tendo como motivação a tentativa de extorsão da vítima. Entre os envolvidos, está o primo de Priscila, apontado como o mentor do crime.


Lista dos condenados e suas penas:

  • Emerson da Silveira Leonardi – 45 anos de prisão (extorsão majorada qualificada)
  • Everton Siqueira Mayer – 45 anos de prisão (extorsão majorada qualificada) mais 1 ano, 6 meses e 20 dias (ocultação de cadáver), totalizando 46 anos, 6 meses e 20 dias
  • Gilmar Vargas Jaques – 45 anos de prisão (extorsão majorada qualificada)
  • Paulo Cezar Guedes – 45 anos de prisão (extorsão majorada qualificada)
  • Alex Sandro Ribeiro – 45 anos de prisão (extorsão majorada qualificada) mais 1 ano, 4 meses e 10 dias (ocultação de cadáver), totalizando 46 anos, 4 meses e 10 dias
  • (Réu cujo nome não divulgado – colaborador premiado) – 30 anos de prisão (extorsão majorada qualificada) mais 1 ano e 13 dias (ocultação de cadáver), totalizando 31 anos e 13 dias


Priscila, que morava na Irlanda desde 2019, retornou ao Brasil para resolver questões relacionadas ao inventário de seu pai. Acreditando que ela possuía uma grande quantia em dinheiro, o grupo organizou seu sequestro, mas acabou assassinando-a. O corpo da enfermeira foi encontrado às margens do rio Ibirapuitã, em julho de 2023.


Os condenados foram responsabilizados pelos crimes de extorsão qualificada com restrição da liberdade da vítima e resultado morte, além de ocultação de cadáver. Eles já cumprem pena em regime fechado


A decisão ainda cabe recurso.


Formação em Santa Maria

Priscila chegou a morar em Santa Maria, onde cursou Enfermagem na Universidade Franciscana (UFN). Ela ainda mantinha um apartamento na cidade em 2023, quando foi assassinada.


Delação premiada

O Ministério Público (MP) destaca a extrema complexidade e dificuldade em desvendar o crime, pois havia o envolvimento de uma organização criminosa que planejou em detalhes o assassinato da enfermeira. Diante do número de envolvidos no sequestro e morte, o MP precisou ingressar com dezenas de medidas cautelares na Justiça, incluindo busca e apreensão de celulares e documentos, busca e apreensão de vestígios no cativeiro, quebra de sigilo telefônico, telemático (de mensagens) e bancário de todos os envolvidos, para desvendar eventuais saques ou transferências e acessos às contas da vítima, bem como ligações e mensagens entre os comparsas.


O MP também realizou uma colaboração premiada com um dos envolvidos, cujas informações fornecidas à investigação foram fundamentais para identificação de todos os envolvidos. 


Apesar do pedido do próprio Ministério Público para a redução da pena do colaborador, cujo nome não foi divulgado, a Justiça não acatou o benefício pelo fato de ele não apresentar provas suficientes para corroborar a participação de todos os envolvidos no crime, além de ter apagado dados do celular. Com isso, em vez dos dois terços, a pena foi reduzida em um terço, fixada em 31 anos de prisão. 


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