Cidade da região que teve centro totalmente alagado decreta estado de calamidade pública

Cidade da região que teve centro totalmente alagado decreta estado de calamidade pública

Foto: Álvaro Taschetto (Reprodução)

Após amanhecer com o centro da cidade completamente alagado na terça-feira (17), a população do município de Mata, na Região Central, começa a contabilizar os estragos causados pela chuva. Segundo atualização do prefeito Sandro Savegnago (PSDB) na manhã desta quarta (18), a enchente diminuiu e algumas pessoas já voltaram para suas casas para o processo de limpeza e identificação dos danos. A prefeitura decretou estado de calamidade pública

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Pelo menos 10 famílias, cerca de 40 pessoas, precisaram sair de suas residências e foram encaminhadas para um alojamento montado no Sindicato dos Municipários. De acordo com o prefeito, a Defesa Civil do município está fazendo campanha para recolhimento de donativos. Em agenda por Porto Alegre, o prefeito contou que um dos seus objetivos na Capital gaúcha foi justamente assinar um convênio para o desassoreamento do Rio Poraíma.


Localidades isoladas

Duas questões ainda preocupam os moradores da cidade de pouco menos de 5 mil habitantes. Conforme Savegnago, a mais urgente é a recuperação dos acessos de regiões isoladas.

– Algumas localidades estão completamente isoladas, por quedas de pontes e bueiros. É um trabalho de obras, por isso já decretamos estado de calamidade pública e estamos convocando servidores de obras, turismo, assistência social e Defesa Civil para trabalhar no feriado e colocar o mínimo de qualidade na locomoção dentro do município – relata o prefeito.

A situação mais preocupante neste sentido é da Vila Clara, localidade urbana a cerca de 10 km do centro da cidade. Ela está totalmente isolada pela água, que avançou com a elevação do nível do rio Toropi.

– A água tomou conta da rua que dá acesso a vila. (Para entrar no local) somente de barco e com bastante dificuldade, devido a correnteza – conta Savegnago, que afirma ter um ponto de abrigo montado na localidade.  


Saúde e educação

A segunda preocupação é em relação a única unidade básica de saúde do município. O local precisou ser evacuado, em virtude do deslocamento do solo de um morro atrás da unidade. Até o momento, os atendimentos estão sendo realizados no hospital da cidade, com atendimento apenas de urgência e emergência. Não há previsão de retorno do funcionamento da unidade básica.

Na área da educação, Savegnago afirma que há a possibilidade de adiantamento do recesso escolar de julho. Segundo o prefeito, não há condições das aulas serem retomadas nas próximas semanas, visto que a água entrou nas salas de aula e também pela dificuldade de acesso dos alunos do interior do município.

Não há estação meteorológica na cidade, mas as estimativas, em comparação aos municípios vizinhos, indicam que a cidade já acumula mais de 250mm de chuva desde segunda-feira.

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