Após nove anos da morte do menino Bernardo, só um dos quatro condenados segue no regime fechado

Após nove anos da morte do menino Bernardo, só um dos quatro condenados segue no regime fechado

Foto: Gabriela Perufo (BD, 14/03/2019)

Edelvânia Wirganovicz foi condenada em 2019 a 22 anos de prisão pelo crime. Desde maio de 2023, ela estava no regime semiaberto, e agora passou a fazer uso de tornozeleira eletrônica

A ré Edelvânia Wirganovicz, condenada a 22 anos de prisão pela morte de Bernardo Uglione, deixou a prisão e passou a cumprir o restante da pena em casa, com uso de tornozeleira eletrônica. A decisão é do juiz Geraldo Brandeburski Júnior, da 2ª Vara de Execuções Criminais de Porto Alegre.

 
Bernardo era morador de Três Passos e foi morto em abril de 2014. Edelvânia foi condenada, em 2019, a 22 anos e 10 meses de prisão, no regime fechado, por homicídio e ocultação de cadáver. 


Desde maio deste ano, ela já havia recebido o benefício do regime semiaberto, em que apenas precisava dormir na cadeia, após ficar nove anos detida no Instituto Penal Feminino de Porto Alegre. Agora, podem ficar em casa, com monitoramento eletrônico.


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A medida é a mesma adotada para o pai de Bernardo, o médico Leandro Boldrini, que desde julho cumpre a pena de 31 anos pela morte do filho em casa, com uso de tornozeleira. 
Leandro foi condenado por ser o mentor da morte do filho. 


Atualmente, ele está morando em Santa Maria, cidade natal de Bernardo e da mãe, Odilaine Uglione, falecida em 2010. Os corpos de mãe e filho estão sepultados no Cemitério Ecumênico Municipal.


Prisão domiciliar


As decisões de mandar os réus para casa se deram por falta de vagas no sistema semiaberto nos presídios do Rio Grande do Sul, segundo determinação do Tribunal de Justiça do Estado. 

A única que ainda segue no regime fechado é a madrasta de Bernardo, Graciele Uguline, cuja pena é de 34 anos. Foto: TJ-RS (Divulgação)

Passados nove anos do crime que chocou o Estado, o único entre os quatro condenados ainda preso no regime fechado é a madrasta da vítima, Graciele Uguline, cuja pena é de 34 anos. Em julho deste ano, ela tentou obter a progressão de pena, mas o pedido foi negado pela Justiça


O quarto condenado pela morte de Bernardo foi o irmão de Edelvânia, Evandro Wirganovicz. Ele foi sentenciado a nove anos por participação no crime, mas como já estava preso havia cinco anos, recebeu o benefício para o semiaberto logo após o júri popular, em 2019.


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