Contaminação por óleo em barragem que abastece Silveira Martins leva Corsan a interromper o tratamento de água na cidade

Contaminação por óleo em barragem que abastece Silveira Martins leva Corsan a interromper o tratamento de água na cidade

Foto: Divulgação/Corsan

Uma contaminação por óleo na barragem que abastece o município de Silveira Martins e a comunidade de Três Mártires, em Júlio de Castilhos, levou a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) a interromper o tratamento e o fornecimento de água na cidade. 

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Conforme o superintendente regional da Corsan, João Corin, o problema foi identificado na segunda-feira (24) e, desde então, análises estão sendo realizadas para identificar a origem da contaminação.

– Ainda não podemos afirmar o que aconteceu, precisamos aguardar o resultado da fiscalização da Patrulha Ambiental e das análises que enviamos ao Laboratório Central do Rio Grande do Sul (Lacen), em Porto Alegre – explica Corin.

Enquanto o tratamento de água não é normalizado no município, o abastecimento ocorre por meio de caminhões-pipa que são deslocados de Santa Maria até reservatórios de Silveira Martins. 

Caso virou discussão na Câmara

O assunto foi debatido na sessão plenária de segunda-feira da Câmara de Vereadores de Silveira Martins. O assunto foi levantado pelo vereador Lucimar Felin Weber que alertou para ações irregulares de produtores rurais do município que possam ter afetado a água da barragem. 

Questionada sobre esta possibilidade, a Corsan reforça que a causa do problema só poderá ser confirmada após o resultado da investigação, que deve sair ainda nesta semana. O gerente regional destaca que a poluição de água potável trata-se de um crime e, caso a investigação aponte que o problema se deu por atividade humana, a pessoa será responsabilizada. 

– A água que distribuímos é em grande parte para consumo humano, por isso segue padrões rigorosos de fiscalização para a garantia da qualidade. É importante que as pessoas tenham esse cuidado e evitem, por exemplo, lavar maquinários ou largar qualquer tipo de detrito, seja oriundo de chiqueirões de porco ou confinamento de gado, já que isso impacta na qualidade da água – destaca o gerente. 

Foto: Divulgação/Corsan

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