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Caso Bernardo: Condenada pela morte do enteado, madrasta tem pedido de prisão domiciliar negado pela Justiça

Caso Bernardo: Condenada pela morte do enteado, madrasta tem pedido de prisão domiciliar negado pela Justiça

Foto: Reprodução TJRS

Graciele Ugulini no 4º dia de depoimentos do Caso Bernardo

Graciele Ugulini, condenada pela morte do enteado Bernardo Uglione Boldrini, em abril de 2014,  O garoto recebeu uma superdosagem de sedativo e teve o corpo escondido em , a 80 km do município onde vivia. em Três Passos, no Noroeste do estado, teve o pedido de prisão domiciliar negada pelo juiz Geraldo Anastácio Brandeburski Júnior. Graciele cumpre pena de 34 anos e sete meses em regime fechado no Presídio Estadual Feminino Madre Pelletier, em Porto Alegre.


A defesa de Graciele, alegou no pedido de prisão domiciliar humanitária, já que os pais dela estão doentes, e precisam de cuidados especiais, além de que ela irá cursar Ciência e Tecnologia de Alimentos na Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, campus de Cruz Alta.


Na justificativa de negar o pedido, o juiz entendeu que a prisão domiciliar só é admitida para presos do regime aberto, já que nesse caso não há exceções que se encaixam. Graciele Ugulini somente deverá ter direito ao regime semiaberto em maio de 2026.


Dos réus condenados no caso, apenas Graciele e o pai de Bernardo, Lenandro Boldrini seguem presos em regime fechado.


Edelvânia Wirganovicz, condenada a 22 anos e 10 meses de prisão, esta no regime semiaberto no Instituto Penal Feminino de Porto Alegre, podendo sair para trabalhar fora do presídio durante o dia, tendo que retornar a noite. Já Evandro Wirganovicz, irmão de Edelvânia, condenado a nove anos e seis meses em regime semiaberto, é o único dos quatro réus que está atualmente em liberdade condicional.

Relembre o caso

Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, desapareceu em 4 de abril de 2014 em Três Passos. Seu corpo foi encontrado na noite de 14 do mesmo mês, dentro de um saco plástico e enterrado às margens de um rio em Frederico Westphalen. A superdosagem do medicamento Midazolam, sedativo de uso restrito, foi apontada pelas investigações como a causa de sua morte.

Edelvânia Wirganovicz, amiga da madrasta Graciele Ugulini, admitiu o crime e apontou o local onde a criança foi enterrada. O Ministério Público apontou o pai do menino, Leandro Boldrini, como o mentor intelectual do crime. O irmão de Edelvânia, Evandro Wirganovicz, foi responsabilizado por abrir uma cova vertical.

Os quatro foram julgados em março de 2019. Leandro Boldrini foi condenado a 33 anos e 8 meses de prisão. Já Graciele Ugulini foi condenada a 34 anos e 7 meses de reclusão. Evandro Wirganovicz foi condenado a 9 anos e 6 meses, e ganhou liberdade condicional em 25 de março de 2019.


POR

Rafael Menezes

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