Foto: Dnit (Divulgação)
Conforme a PRF, mais pedras devem rolar pela encosta e há risco de deslizamento em outros pontos do trecho
Segue complexa a situação da encosta no km 316 da BR-158 após deslizamentos de terra e pedras na segunda-feira (16) e na madruga desta terça (17). De acordo com a chefe da 9° Delegacia da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Ana Cristina Londe, especialistas em contenção de barragens vindos de São Paulo se juntarão à equipe de manutenção que já atua nos locais dos deslizamentos. A pista segue bloqueada nos dois sentidos e a rodovia já conta com uma fila de caminhões de mais de 5 km.
Conforme a PRF, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e a empresa Conpasul estiveram em reunião na manhã desta terça para decidir qual a melhor estratégia de liberação da rodovia. Segundo Londe, a equipe deve chegar na quarta-feira (18) para analisar a situação. Não há nenhuma previsão de liberação da pista.
— O Dnit segue fazendo imagens e estudando o caso. É uma situação muito complexa. Tem muitas pedras grandes que irão rolar ainda, além de outros pontos de deslizamento no mesmo trecho. Não temos nenhuma previsão de liberação. Fator econômico nenhum justifica o risco de uma tragédia que pode acontecer – informa a Chefe da 9° Delegacia da PRF.
+ Receba as principais notícias de Santa Maria e região no seu WhatsApp
Agentes da PRF presentes no local do deslizamento mencionaram a dificuldade e o risco da operação de remoção das pedras. As máquinas fazem a estrada trepidar, o que poderia ocasionar novos deslizamentos e colocar em risco até mesmo o seu operador. Segundo os agentes, a melhor opção é esperar a chuva dar trégua, para que a água evapore e a terra fique mais seca.
Conforme a chefe da 9° Delegacia da PRF, o grande volume de chuva registrado desde a manhã de segunda contribuiu para o deslizamento. Deste então, o tráfego de veículos precisou ser totalmente bloqueado em ambos os sentidos. Ela reforça ainda que o bloqueio tem como principal objetivo a preservação de vidas.