Operação contra golpe do aluguel de verão em Santa Catarina cumpre seis mandados de prisão no Estado

Operação contra golpe do aluguel de verão em Santa Catarina cumpre seis mandados de prisão no Estado

Foto: MPRS (Divulgação)

A segunda fase da ​Operação Anúncio Fake foi deflagrada pelo ​Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio Grande do Sul (Gaeco/MPRS), em conjunto com o Grupo de Investigação de Crimes Cibernéticos do Ministério Público de Santa Catarina (CyberGaeco) e com a Polícia Civil de Bombinhas. Ao todo, mais de 40 agentes das duas instituições cumpriram seis mandados de prisão e sete de busca e apreensão em nove alvos nas cidades de Porto Alegre, Esteio e Alvorada.


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Além disso, os agentes cumpriram ordens judiciais relativas à indisponibilidade de bens, como imóveis, apreensão de veículos e, ainda, bloqueio de contas bancárias e criptoativos. Na primeira operação, realizada pelo CyberGaeco em setembro de 2023 no Rio Grande do Sul e em São Paulo, o objetivo foi desarticular o golpe dos falsos anúncios de aluguéis de temporada de verão em Balneário Camboriú e Bombinhas. Desta vez, com a análise de materiais apreendidos, foram identificados mais integrantes de uma organização criminosa – que operava o esquema a partir da Região Metropolitana de Porto Alegre – e laranjas.

No ano passado, dois mandados de prisão e seis de busca foram cumpridos. Os golpistas, que operavam no litoral catarinense desde 2018, empregavam dados de anúncios e de imóveis verdadeiros para dar maior credibilidade nas informações publicadas em plataformas virtuais. Os crimes apurados são estelionato eletrônico, organização criminosa e lavagem de capitais.


Férias frustradas

Após a utilização de técnicas de investigação cibernética, além de integrantes do grupo no RS, também foi possível identificar as pessoas que emprestavam suas contas bancárias para a lavagem de dinheiro. Conforme o inquérito, foram confirmados diversos prejuízos financeiros para as vítimas, o que frustrou as férias de várias pessoas que buscavam veranear em Santa Catarina. O número exato de pessoas lesadas segue sendo contabilizado.

Essa fase da operação ainda teve como foco a chamada persecução penal (ação que visa combater a corrupção e o crime organizado, além de reparar os danos causados às vítimas). Até o momento, pelo menos R$ 150 mil foram identificados nas contas bancárias dos investigados. Este valor, assim como veículos e imóveis, que estejam na posse dos alvos, serão indisponibilizados pela Justiça.


 

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