Polícia Civil aguarda laudo do IGP para identificar o número de pessoas que tiveram ossadas descartadas em lixão de Vila Nova do Sul

Polícia Civil aguarda laudo do IGP para identificar o número de pessoas que tiveram ossadas descartadas em lixão de Vila Nova do Sul

Foto: Polícia Civil (Divulgação)

A Polícia Civil segue investigando a origem de ossadas humanas encontradas em um lixão abandonado no município de Vila Nova do Sul. Os restos mortais foram localizados na manhã de 22 de setembro deste ano Na época do fato, peritos do Instituto-Geral de Perícias (IGP) iniciaram escavações no local para recolher todo o material.
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Conforme o delegado Daniel Severo, titular de São Gabriel e responsável pelo caso, a polícia ainda aguarda o laudo do IGP, documento que deverá apontar quantos corpos podem estar entre as ossadas e auxiliar na definição das próximas etapas da investigação. Severo informa que testemunhas já foram ouvidas e que, neste momento, a polícia depende do trabalho pericial para avançar.

À reportagem, a prefeitura de Vila Nova do Sul afirmou que o município segue acompanhando o trabalho dos órgãos responsáveis e que, após o ocorrido, instaurou processo administrativo interno para averiguação, reforçando a colaboração com a Polícia Civil. A administração destaca que ainda não houve conclusão formal por parte da autoridade policial, nem indicação de responsabilização.

Segundo a prefeitura, internamente já foram adotadas medidas para reforçar a fiscalização no Cemitério Municipal, reorganizar procedimentos e ampliar o acompanhamento pela Vigilância Sanitária. Também estão em estudo melhorias estruturais e administrativas no local, com o objetivo de evitar irregularidades e garantir segurança e respeito às famílias. O Executivo garante que permanece à disposição para colaborar e que qualquer nova informação oficial repassada pelas autoridades será divulgada.


Relembre o caso

O caso veio à tona em 22 de setembro, quando restos mortais e caixões foram encontrados em um lixão interditado de Vila Nova do Sul. A principal suspeita era de que o material tivesse sido retirado do Cemitério Municipal e descartado ilegalmente no local. Na ocasião, o delegado Daniel Severo informou que os fatos eram investigados como violação de sepultura, vilipêndio de cadáver — crime de profanar túmulos, cuja pena varia de um a três anos de prisão — e poluição ambiental.

Dois dias depois, em 24 de setembro, peritos do IGP iniciaram escavações no terreno para recolher todos os fragmentos, confirmar se eram humanos e tentar identificar quantos indivíduos estão envolvidos. A análise também busca verificar a possibilidade de relacionar as ossadas a sepulturas específicas, identificar as vítimas e comunicar seus familiares.

Naquele momento, a prefeitura de Vila Nova do Sul confirmou a abertura de um processo administrativo para apurar denúncias de suposta violação de sepulturase transporte irregular de restos mortais no Cemitério Municipal. A administração afirmou ter sido surpreendida pela denúncia, reiterou que a Vigilância Sanitária atuava de forma contínua e declarou colaborar integralmente com a Polícia Civil. O Executivo ressaltou que não admite qualquer ato de desrespeito à dignidade dos falecidos e das famílias, e que a abertura de túmulos sem autorização é proibida e tratada com rigor.

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