Foto: Gilberto Ferreira
Familiares e amigos montaram barracas e levaram cartazes para frente do Fórum, que funciona atualmente no prédio da antiga Caixa
Está em andamento, na manhã desta quinta-feira (3), a nova audiência sobre o caso de Felipe Rita, morto a facadas em abril de 2023, no Bairro São João, em Santa Maria. O julgamento ocorre no Fórum da cidade, que funciona atualmente no prédio da antiga Caixa, com início às 9h, e deve se estender até o meio-dia.
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Os réus, Elson Dias Gonçalves e Ariane Sangoi, participam da sessão de forma virtual. Gonçalves responde por homicídio triplamente qualificado, enquanto Ariane, após recurso do Ministério Público aceito pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS), figura como ré no processo por omissão de socorro e favorecimento pessoal.
Audiência Virtual
A sessão acontece por vídeo, sem a presença física de testemunhas e advogados no Fórum.
Durante a audiência, testemunhas de acusação e defesa prestam depoimentos. Entre elas, Gustavo Carlosso, primo de Felipe Rita. Das quatro testemunhas arroladas pela defesa dos réus, uma não foi intimada e não conseguiu acessar a sala virtual.
William Rita, irmão da vítima e advogado, acompanha os trabalhos.
Protesto por Justiça
Familiares e amigos de Felipe Rita realizam protestos em frente ao Fórum, exigindo justiça e cobrando a responsabilização dos réus. Eles montaram barracas no local e levaram cartazes com frases pedindo punição aos acusados e celeridade no julgamento.
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O Caso
Felipe Rita foi morto na madrugada de 24 de abril de 2023, na casa onde morava sua ex-companheira, Ariane Sangoi. Na ocasião, Elson Gonçalves, então namorado de Ariane, desferiu cerca de oito facadas contra Rita. O acusado alegou legítima defesa, afirmando que a vítima teria invadido a residência e feito ameaças.
Câmeras de monitoramento registraram Ariane presenciando as agressões sem intervir. A defesa dos réus sustenta que a vítima teria tentado entrar no local diversas vezes antes do crime.
A audiência de hoje pode encaminhar o caso para julgamento pelo Tribunal do Júri.
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