A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (3), a Operação Maturin. O objetivo é desarticular uma organização criminosa ligada ao tráfico de drogas e à lavagem de dinheiro no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. São executadas medidas voltadas a apreender veículos, imóveis, bloquear contas bancárias e fechar empresas de fachada, em valor superior a R$ 2,5 milhões.
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A investigação
A investigação teve início em agosto de 2022, a partir do encontro de um “cardápio de drogas” em investigação sobre moeda falsa. A apresentação do cardápio e a quantidade e diversidade das substâncias oferecidas chamou atenção dos investigadores, levando à instauração de novo inquérito policial, com foco específico no tráfico de drogas.
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A comercialização de drogas no atacado ocorria com a utilização de responsáveis pelo transporte e estoque das substâncias em diferentes cidades. A organização recorria a aplicativos de caronas pagas e aluguéis de imóveis por temporada para operacionalizar a logística do tráfico.
No período de novembro de 2022 a abril de 2023, foram realizadas cinco apreensões de drogas, nas cidades de Santa Maria, Porto Alegre e Gravataí. Foram constatados, ainda, atos de lavagem de capitais, como ocultação de veículos, imóveis rurais e o uso de empresas de fachada para dissimulação da origem ilícita dos recursos.
A ação mobiliza 120 policiais federais para o cumprimento de 20 mandados de prisão e 26 de busca e apreensão em cidades do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, com apoio de servidores da Receita Federal, de policiais da Brigada Militar (BM) e da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe).