São Paulo

Operação após morte de PM santa-mariense já tem 16 mortos e 58 presos na Baixada Santista

Operação após morte de PM santa-mariense já tem 16 mortos e 58 presos na Baixada Santista

Foto: Polícia Civil de São Paulo (Divulgação)

Operação Escudo busca prender os envolvidos na morte do PM Patrick Bastos Reis, morto a tiro na última quinta-feira em Guarujá

Chega a 16 o número de mortos desde o começo da Operação Escudo, na Baixada Santista, após a morte do policial militar santa-mariense Patrick Bastos Reis, 30 anos, que  trabalhava no Guarujá (SP). As duas últimas mortes foram confirmadas em Santos. 

O número de pessoas presas até esta quarta-feira, 2, já chega a 58. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que 38 foram detidos em flagrante e outros 20 eram procurados da Justiça. Quatro adolescentes foram apreendidos também por tráfico de drogas.

Até terça-feira, 1º, a polícia havia apreendido 400 quilos de drogas e 18 armas, entre pistolas e fuzis.

A Ouvidoria da Polícia Militar paulista investiga denúncias de que os PMs teriam cometido excessos e matado pessoas sem motivo, pois não teriam reagido à ação policial. O órgão vai pedir as imagens das câmeras corporais usadas pelos PMs. A Polícia Militar e o governo de São Paulo negam excessos na operação. 

Nos confrontos com criminosos, os policiais militares paulistas voltaram a ter carros atingidos por tiros na Baixada Santista e dois foram feridos a tiros, na terça-feira, mas não correm risco de morrer. 

Nesta quarta-feira, a Defensoria Pública do Estado de São Paulo pediu o fim das ações na região, após relatos de possíveis abusos por parte da PM. Um dos casos de possível morte de inocente é de um garçom e vendedor de praia no Guarujá. Segundo o patrão, Filipe do Nascimento, 22 anos, não teria envolvimento com o crime e foi morto a tiros pela PM. A polícia nega ilegalidade e diz que teria achado drogas na casa dele.


Suspeito preso

Entre os presos na Operação Escudo, está o Erickson David da Silva, suspeito de ter dado o tiro que matou o soldado Patrick Reis. Ele se entregou à polícia no último domingo. 

Segundo a rede CNN, o advogado Wilton Felix informou que Erickson decidiu se apresentar à polícia após pedido de familiares e que ele se entregou por ter medo de ser morto durante a Operação Escudo. O suspeito nega ter matado do PM de Santa Maria. 

Na madrugada desta quarta-feira, em Santos, o último suspeito de envolvimento na morte do soldado Patrick Bastos Reis foi preso pela polícia. Ele é irmão de Erickson. O suspeito se entregou para os agentes da equipe da divisão da PM Vitima da Corregedoria Policia Militar. Como havia um mandado de prisão em aberto contra ele, o homem foi preso após prestar depoimento.

Além dos irmãos, a polícia já tinha prendido um homem na sexta-feira, 28, por participação no crime. No mesmo dia, um criminoso que também participou do assassinato do policial morreu ao entrar em confronto com as forças de segurança, segundo informou a Secretaria de Segurança Pública.

O tiro que matou o policial militar Patrick Reis teria sido disparado a uma distância entre 50 e 70 metros de distância por um traficante, segundo a Secretaria de Segurança Pública. O crime ocorreu na última quinta-feira, 27, enquanto o soldado fazia uma ronda no município de Guarujá. 

O santa-mariense foi sepultado no Cemitério da Rota, em São Paulo. Ele era casado e deixou um filho de 2 anos. 

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