Foto: Pólícia Federal (Divulgação)
A Polícia Federal (PF)deflagrou, na manhã desta quarta-feira (26), a operação Vigilância Clandestina em Santa Maria, com o objetivo de combater a prestação ilegal de serviços de segurança privada, principalmente aqueles envolvendo o uso de armas sem autorização. Durante a ação, foi cumprido um mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça Estadual.
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A investigação teve início neste ano, após surgirem indícios de que um empresário estava explorando ilegalmente a atividade de segurança privada, utilizando armas e contando com a participação de um policial militar.
A análise de diversas ocorrências anteriores revelou potenciais crimes e abusos relacionados à segurança privada, além de dezenas de publicações nas redes sociais que mostravam o uso indevido de armamentos, comprovando a irregularidade dos serviços prestados.
O empresário investigado já havia sido alvo de fiscalização e processo administrativo pela Polícia Federal, sendo formalmente notificado sobre a proibição de continuar oferecendo tais serviços sem a devida autorização.
Durante a operação, foram apreendidos diversos itens e objetos relacionados à segurança privada utilizados de forma ilegal.
De acordo com a Polícia Federal, a conduta dele caracteriza o crime de oferecimento ilegal de serviços de segurança privada armada, com pena de detenção de um a três anos, além de multa.
A Polícia Federal exerce atribuições investigativas amplas para reprimir atividades ilegais e clandestinas de segurança privada, agindo de maneira independente na fiscalização e controle das empresas e profissionais desse setor. Amparada pela Constituição Federal e pelo Novo Estatuto da Segurança Privada, a PF é responsável por autorizar, cadastrar, controlar, fiscalizar e autuar as empresas e profissionais de segurança privada, inclusive aqueles que atuam sem a autorização necessária ou em desacordo com a legislação.
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