Operação Indignus: padre é preso acusado de desvio estimado em R$ 140 milhões de hospital na Paraíba

Operação Indignus: padre é preso acusado de desvio estimado em R$ 140 milhões de hospital na Paraíba

Foto: Hospital Padre Zé (Divulgação)

A Operação Indignus foi deflagrada no dia 5 de outubro para investigar um suposto desvio de verbas no Hospital Padre Zé, em João Pessoa (PB). O principal suspeito, Padre Egídio de Carvalho, ex-diretor do hospital, foi preso na manhã desta sexta-feira (17), na segunda fase da operação.

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As investigações do caso descrevem possíveis desvios de recursos públicos destinados a fins específicos na gestão do padre no hospital. As irregularidades também ocorriam no Instituto São José, entidade mantenedora do hospital, e na Ação Social Arquidiocesana (ASA), que também tinham Egídio como responsável. O prejuízo está estimado em R$140 milhões.


Segundo o g1, o padre é suspeito de ser dono de 29 imóveis considerados de alto padrão, localizados na Paraíba, em Pernambuco e em São Paulo, e de investir altos valores em vinhos, decorações e obras de arte. 


A investigação aponta que as condutas indicam a prática, em princípio, dos delitos de organização criminosa, lavagem de capitais, peculato e falsificação de documentos públicos e privados.


Na manhã desta sexta, a Justiça da Paraíba expediu três mandados de prisão para: padre Egídio, a ex-tesoureira da instituição, Amanda Duarte, e a ex-diretora administrativa, Jannyne Dantas. Segundo o delegado responsável pela investigação, Egídio se apresentou às autoridades, passou por exame de corpo de delito no Intituto de Medicina Legal (IML) e foi levado para a Central de Polícia, onde deve aguardar a audiência de custódia.


A determinação das prisões foi do desembargador Ricardo Vital, do Tribunal de Justiça da Paraíba. O pedido inicialmente havia sido negado pelo juiz da 4ª Vara Criminal de João Pessoa, mas o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) recorreu da decisão. 


O desembargador acatou o pedido da defesa da ex-tesoureira, que entrou com um pedido de conversão de prisão preventiva dela em domiciliar, com a adoção de medidas cautelares, pois está em fase de amamentação exclusiva, com um recém-nascido de 4 meses. 


Em nota, a Arquidiocese da Paraíba afirmou que está consciente de sua responsabilidade e compromisso com a transparência e integridade. Informou que está colaborando integralmente com as investigações em curso, respeitando o segredo de justiça estabelecido pelas autoridades competentes.


*Com informações do g1.


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