
Foto: Rafael Menezes (Diário)
No dia 1º de maio, mãe e filha morreram soterrados na Rua Canário devido ao deslizamento no Morro do Cechella
A prefeitura de Santa Maria protocolou, nesta quinta-feira (9), projeto com pedido de autorização da Câmara de Vereadores para o pagamento de aluguel social às famílias que foram removidas de áreas cercadas por morros devido ao risco de deslizamentos após a enchente.
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No dia 1º de maio, na Rua Canário, Bairro Itararé, mãe e filha, Liane Ulguin da Rocha e Emily Ulguin da Rocha, respectivamente, morreram soterradas, e moradores da via foram retirados e levados para a Igreja Santa Catarina, também no mesmo bairro.
Ainda devido à ameaça de deslizamentos na Vila Nossa Senhora Aparecida, conhecida como Churupa, habitantes do local precisaram ser removidos para a igreja.
VÍDEO: Corpo da segunda vítima do deslizamento no Morro do Cechella é localizado
A prefeitura, de acordo com o projeto, está autorizada a pagar até R$ 1,2 mil por mês pelo período de 12 meses. Secretário de Habitação e Regularização Fundiária, Wagner Bitencourt disse que cerca de 300 famílias devem ser beneficiadas com o aluguel social da Rua Canário e da Vila Nossa Senhora Aparecida.
- É um projeto extremamente urgente. É a prefeitura que paga o aluguel e diretamente para o locador - afirmou o prefeito Jorge Pozzobom (PSDB), que esteve na Câmara, na tarde desta quinta-feira, para levar a mensagem do Executivo ao Legislativo.
Morro do Cechella passa por avaliação técnica e apresenta risco de novos deslizamentos
Ele informou que o vice-prefeito Rodrigo Decimo (PSDB), que também acompanhou Pozzobom e alguns secretários, já está tratando com o Secovi, Sindicato das Imobiliárias, para o aluguel das residências.
Agora, o projeto será analisado pelas comissões da Câmara e logo deve ir a plenário pela urgência na aprovação para alugar e, consequentemente, retirar as famílias do abrigo improvisado.