Morte de irmãs em Igrejinha: assassinato de filho em Santa Maria teria deixado mãe de gêmeas em depressão

Morte de irmãs em Igrejinha: assassinato de filho em Santa Maria teria deixado mãe de gêmeas em depressão

Foto: reprodução

Gisele Beatriz Dias, 42 anos, presa na quarta-feira (16) suspeita de matar as duas filhas gêmeas em Igrejinha, na Região Metropolitana, havia perdido um filho assassinado em Santa Maria. Michel Percival Pereira Júnior tinha 22 anos quando, em 7 de novembro de 2022, foi morto a tiros em um apartamento na Avenida Rio Branco.

 
Segundo a investigação, o crime teria ligação com o tráfico de drogas. O suspeito era um adolescente de 16 anos, que foi apreendido na época e admitiu ter uma rixa com a vítima devido ao tráfico. Um jovem de 26 anos também foi preso por participação no assassinato de Michel.

 
Gisele morava em Santa Maria quando o filho foi morto. Após o fato, a família se mudou para Igrejinha, mas uma terceira filha, hoje com 19 anos, ainda reside em Santa Maria.

 

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A mulher sofreria de depressão. Após a morte de Michel, a saúde mental dela se agravou e passou a ter pensamentos suicidas, segundo apurou a investigação da Polícia Civil.

 
Em setembro deste ano, a mãe das meninas foi internada na ala psiquiátrica do Hospital Bom Pastor, em Igrejinha, para tratar as crises de depressão. Ao retornar para casa, em outubro, teria assassinado as filhas Antônia e Manoela Pereira, de 6 anos. A suspeita da polícia é que as crianças tenham sido envenenadas com raticida. As mortes aconteceram em um intervalo de uma semana, nos dias 7 e 15 de outubro.

 
Ao Correio do Povo, o delegado regional Cleber Lima disse que a suspeita de morte por envenenamento surgiu após o relato de médicos do Hospital Bom Pastor, onde as gêmeas foram atendidas. Ele relatou que nenhuma delas tinha marcas de agressão no corpo, mas as duas espumavam e tinham sangramento na boca. Nenhum veneno contra ratos foi encontrada na casa da família.

 
A relação da morte das filhas com a perda do filho mais velho em Santa Maria é uma das hipóteses para que a mulher tenha tido algum tipo de surto e premeditado a morte das crianças. Testemunho de familiares corroboraram com essa versão, já que Gisele teria comportamento considerado "excêntrico".

 
- Ela sentia falta do filho que morreu, e declarava com frequência que gostaria de se unir a ele. Chama atenção que a mulher havia saído do tratamento psiquiátrico no início de outubro e, logo depois, as filhas dela morreram - disse Lima ao jornal.

 
De acordo com a imprensa da Capital, a filha mais velha contou à polícia que a mãe já teria tentando envenenar o marido, a quem culparia pela morte do filho Michel. A jovem não descartaria que a mãe também tenha atentado contra a vida das gêmeas.

 
Gisele Dias nega envolvimento na morte das filhas. O pai das gêmeas não é considerado suspeito.

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