acidente na BR-158

“Um super pai e um super marido”, relembra Adriana, esposa de Patrick que morreu em colisão com caminhão

Autor: Mirella Joels

“Um super pai e um super marido”, relembra Adriana, esposa de Patrick que morreu em colisão com caminhão

Foto: arquivo pessoal

Patrick, 34 anos, à esquerda, e Wellington, 24, à direita, eram irmãos

Os irmãos Patrick Rodrigues Nascimento, 34 anos, e Wellington Rodrigues Nascimento, 24, morreram em um acidente entre o veículo em que estavam, um Citröen C3, e um caminhão, na noite de segunda-feira na BR-158. Outra vítima fatal, que estava no banco do passageiro, era Bruno Figueiredo Felix, 28 anos. 

“A gente era unido assim, nunca se separou, sabe?” relembra Adriana, esposa de Patrick

​Pai de três filhas, Isadora, 10 anos, Pietra, 6 anos e Eduarda, 4 anos, e casado com Adriana, 47 anos, Patrick era cuidadoso com cada uma das pequenas. Ele também é lembrado por ter sido um marido atencioso e um grande parceiro do irmão Wellington, que faleceu no mesmo acidente. 

Cozinheiro oficial da casa, Adriana comenta que sempre se sentiu cuidada por ele:
– Ele me chamava de “minha véia”, dizia que ia cuidar de mim até o fim. Era uma pessoa que eu tinha certeza que me amava. As filhas também eram apaixonadas pelo pai. Era um super pai e um super marido – relata emocionada. 

Além de ser muito apegado à família, Patrick também era entusiasta de esportes e conseguiu unir as duas paixões ao ver a filha Isadora praticando judô. Para a esposa, uma das lembranças mais marcantes ao lado do marido eram as viagens para ver a filha competir:

– A gente era unido assim, nunca se separou, sabe? Sempre os cinco juntos nas nossas viagens com a filha mais velha. Ele adorava acompanhar e incentivar ela nas competições – relembra.

Mas não era só a filha que praticava esportes. Conhecido pelo apelido de “índio” pelos amigos do futebol, Patrick amava jogar e também gostava de correr nas horas vagas. De acordo com Adriana, o marido literalmente corria atrás dos objetivos. Um deles era passar em concurso e poder dar uma vida melhor financeiramente para a família. 

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  • Sempre disponível e sempre disposto a aprender”, relembra Adriana, cunhada  de Wellington

    Parceiro de Patrick para assistir aos jogos de futebol e carinhoso com a família, Wellington vivia com o irmão mais velho, a cunhada Adriana e as três sobrinhas. Tranquilo e caseiro, Wellington gostava de ser útil e de aprender coisas novas:

    – Ele e o irmão eram muito parceiros e ele era muito atencioso com a nossa filha mais nova. Ela chamava ele de “tio Uéinton” e ele já corria para preparar comida ou brincar com ela. Não tinha “não” nas palavras dele – conta Adriana. 

    Para a cunhada, a principal característica de Wellington era que ele se doava bastante:

    – Ele estava sempre disponível e sempre disposto a aprender. Era um ótimo guri – enfatiza.


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