Entenda

Promovido por policiais, Sirenaço ocorre nesta quarta em todo o Estado

Promovido por policiais, Sirenaço ocorre nesta quarta em todo o Estado

Foto: Mateus Ferreira (Diário)

Policiais de todo o Rio Grande do Sul organizam nesta quarta-feira (28), uma espécie de manifestação, chamada de Sirenaço. De acordo com a organização, o ato é solidário aos policiais da cidade de Rio Grande, após uma decisão judicial que causou muita polêmica.


A partir das 14h, policiais de cidades do interior do Rio Grande do Sul se reúnem e ligam suas sirenes em frente às delegacias especializadas e de pronto-atendimento. Em Porto Alegre, a manifestação ocorre em frente ao Palácio da Polícia.


Em Santa Maria, a categoria, com apoio da Brigada Militar, Susepe, Instituto Geral de Perícias (IGP) e Polícia Federal, realiza esse encontro em frente ao Centro Integrado de Operações Integradas (CIOSP), na Avenida Medianeira.


Em entrevista ao repórter Mateus Ferreira, no programa Plantão Bei na rádio 93.5 FM, eles reforçam que o objetivo é manifestar descontentamento com uma decisão em específico. A policial aposentada Sandra Fuzer Azevedo dá um relato pessoal sobre a vida de quem trabalha na área:


– Sempre que eu saía para trabalhar, a minha filha me pedia para enviar uma mensagem quando terminasse o serviço. Ela ficava preocupada com o que podia acontecer.


Entenda a decisão polêmica

A decisão de uma juíza está causando revolta das instituições de segurança no Estado. Tudo começou quando Paula Cardoso Esteves, juíza da 1ª Vara Criminal da Comarca de Rio Grande, mandou soltar o acusado de balear uma policial civil na cabeça. O crime ocorreu no ano passado, em Rio Grande.


​A determinação de revogar a prisão preventiva do réu foi assinada em 28 de abril deste ano. No entendimento da magistrada, não houve tentativa de homicídio nesse caso, pois o acusado atirou para "impedir a execução do cumprimento da ordem legal" e não com o objetivo de matar os policiais.


Segundo o presidente do Conselho de Comunicação Social do Tribunal de Justiça do RS, Antonio Vinicius Amaro da Silveira, nada impede que o acusado continue preso pelos outros crimes que cometeu; ele tem antecedentes de tráfico de drogasfurtos e receptação. Veja mais detalhes aqui.

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