A investigação que apura a morte do jovem Thalis Antonini, 24 anos, dentro de sua casa, em Jari, no dia 25 de novembro de 2024, foi reaberta. A informação foi confirmada pela Polícia Civil de Tupanciretã, que apura o caso.
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De acordo com a Polícia Civil, o inquérito foi reaberto e estão sendo realizadas outras diligências, sem previsão de conclusão no momento. A motivação para isso, conforme a polícia, é para realizar a complementação da prova, ouvir novos depoimentos e investigar se há novas pessoas envolvidas no fato. Mais detalhes não foram repassados.
O inquérito havia sido remetido à Justiça em dezembro do ano passado sem indicar a motivação do crime, e o vizinho da vítima, suspeito de ter cometido o crime, foi indiciado por homicídio doloso consumado, qualificado por recurso que dificultou ou impediu a defesa da vítima. Ele segue preso no Presídio Estadual de Júlio de Castilhos.
Pais da vítima pedem justiça
Os pais de Thalis Antonini pedem que o caso seja apurado com celeridade. O pai, Paulo Rogério Antonini, 54 anos, e a mãe, Luciane Antonini, 49, relataram ao Diário que moravam em um sítio no interior do município, mas que tiveram de deixar o local com medo de uma possível represália. Isso se deve à suspeita, do casal, de que o crime teria sido "encomendado por causa de dinheiro". O suspeito era vizinho de Thalis.
Na última sexta-feira (7), uma caminhada, organizada pelos pais da vítima, foi feita pelas ruas de Jari. Com camisetas de cor branca e estampada com fotos do jovem, amigos e familiares pediram justiça para o esclarecimento do caso.
Relembre o caso
Thalis Antonini foi morto a tiros na noite do dia 25 de novembro do ano passado na residência onde morava, na Rua Tenente Coronel Gomes, no centro de Jari. O autor do crime estava em sua residência, que ficava ao lado da casa da vítima, e foi preso em flagrante. Ele era vizinho da vítima.
Conforme a ocorrência, dois soldados da Brigada Militar, mesmo de folga, foram acionados para atender o caso. No local, foram informados de que um primo do suspeito havia retido a arma que teria sido usada no crime, um revólver calibre 38 com cinco munições, sendo uma deflagrada. A arma foi entregue à Brigada Militar.
O suspeito foi encaminhado à Delegacia de Polícia de Tupanciretã, onde foi autuado em flagrante pelo assassinato e, em seguida, conduzido ao Presídio Estadual de Júlio de Castilhos.
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