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Operação Maturin: sobe número de prisões em Santa Maria; veículo avaliado em mais de R$ 300 mil é apreendido

Autor: Maria Júlia Corrêa e Rafael Menezes

Operação Maturin: sobe número de prisões em Santa Maria; veículo avaliado em mais de R$ 300 mil é apreendido

Foto: Rafael Menezes

A Operação Maturin, deflagrada na manhã desta quinta-feira (3), com apreensões e prisões em algumas cidades da região e fora do Estado, já prendeu 15 pessoas em Santa Maria, envolvidas com tráfico de drogas e lavagem de dinheiro no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. A atualização foi divulgada pela Polícia Federal (PF) pela tarde.


Os presos serão encaminhados para a Penitenciária Estadual de Santa Maria (Pesm).


A equipe, coordenada por um jovem de 24 anos nascido em Santa Maria, atuava com tráfico de drogas na cidade oferecendo um cardápio diversificado de drogas, divulgado via mensagem instantânea, com pagamento por pix e tele-entrega.


O grupo utilizava quatro empresas de fachada – três distribuidoras de bebidas e um mercado –, para lavagem de dinheiro. Durante as buscas não foram encontradas drogas nestes locais. As mercadorias foram apreendidas e os estabelecimentos fechados durante a operação.


Com os lucros gerados com o comércio de entorpecentes, o grupo adquiria bens, principalmente veículos, que eram registrados em nomes de familiares. Havia também um Jet Ski e uma embarcação que ainda estava no nome do antigo dono, além de um imóvel rural.


Até o momento a PF apreendeu 23 celulares, cinco notebooks, R$ 29.970 em espécie, um cofre com uma arma .38, pendrive e outros documentos de interesse da investigação. Além disso foram apreendidos sete veículos, entre eles um Porsche, ano 2016/2017, com placa de Balneário Camboriú (SC) avaliado em cerca de R$ 346 mil. O veículo era utilizado pelo líder da organização. O somatório dos bens apreendidos ultrapassa R$ 2,5 milhões.


Foto: Polícia Federal (Divulgação)


O delegado a PF em Santa Maria, Leonei Mauri Moura, concedeu entrevista coletiva na manhã desta quarta e passou mais informações sobre a operação. 


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Durante os últimos seis meses, de acordo com investigação prévia, esse grupo movimentou cerca de R$ 8 milhões a credito e outros R$ 8 milhões a débito. De acordo com o delegado, "eram pessoas que não tinham o mínimo de condições de ter essa quantia, de fazer essa movimentação financeira, o que chama ainda mais a atenção".


– Foram R$ 120 mil somente em venda de porções de drogas com pagamento feito via pix, em diversas contas bancárias com nomes de laranjas ou de participantes "menos atuantes" na equipe, que não levantariam suspeita da autoridades – revela.


Ao todo, 120 policiais atuaram na operação somente em Santa Maria, enquanto uma outra equipe agiu em Santa Catarina.


O grupo deve responder por crimes como associação para o tráfico de drogas, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Também existe a possibilidade da quadrilha responder por descaminho e contrabando.



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