Gremista apaixonado, trabalhador e paizão: filha conta quem era o homem que morreu em acidente com moto na Nova Santa Marta

Gremista apaixonado, trabalhador e paizão: filha conta quem era o homem que morreu em acidente com moto na Nova Santa Marta

Foto: Arquivo pessoal

Julio Cesar Lenhardt, de 43 anos, morreu após sofrer um acidente no Bairro Nova Santa Marta, na noite da última sexta-feira (4). Por volta das 22h, a motocicleta que conduzia, uma Honda CG150, foi atingida por um veículo Ford Fiesta, dirigido por um homem de 68 anos, na esquina das Ruas Arthur Marques Pfeifer e Profeta Jonas.

Com o impacto, o piloto não resistiu aos ferimentos durante atendimento médico dentro da ambulância. Já o carona, um homem de 31 anos, foi socorrido e encaminhado ao Hospital Universitário de Santa Maria (Husm), com múltiplas fraturas.


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Julio era natural de São Pedro do Sul, morava há muitos anos em Santa Maria e era o mais novo entre três irmãos. Além disso, era pai de um casal, Jully, de 24 anos, e Enzo, de 13.

A filha mais velha, Jully, conversou com a reportagem do Diário. Ela, que vive e trabalha atualmente em Florianopólis (SC), conta que Julio foi responsável pela criação dos filhos desde pequenos. Moravam juntos no Bairro Tancredo Neves.

Julinho, como era chamado, era muito conhecido pelos moradores, pois trabalhou como tele-moto por muitos anos. Ultimamente, Julio prestava serviços como montador de móveis por toda a cidade e fazia "bicos" como tele em alguns dias

– Ele sempre gostou muito de trabalhar com isso (montagem de móveis), desde novo ele sabia fazer essas coisas. A família dele tinha uma fábrica nesse ramo em São Pedro – conta.



De acordo com Jully, seu pai estaria fazendo um trabalho como tele-moto quando sofreu o acidente que lhe tirou a vida. Mesmo com esse episódio triste para enfrentar, ela prefere lembrar dos bons momentos vividos ao lado de seu pai:

– Ele era uma pessoa muito querida, todo mundo na Tancredo Neves conhecia ele, cumprimentava todo mundo. Adorava um bom churrasco e reunir a família nos domingos.

Além disso, ele era apaixonado pelo Grêmio, seu clube do coração. Jully revela que era comum ver seu pai vestindo uma camiseta do Grêmio ou assistindo aos jogos.

Vou guardar na memória tudo de bom que ele fez por mim e pelo meu irmão. Desde pequenos, era sempre nós três, ele sempre foi um paizão, principalmente para o meu irmão que morava com ele – finaliza.

Uma pessoa que tinha um bom coração e que colocava os outros em primeiro lugar, inclusive as amizades. Essa é a imagem que Julio deixará na memória de todos que tiveram a oportunidade de lhe conhecer.

Despedida

Júlio foi velado no sábado (5), na Sala A do necrotério de São Pedro do Sul. O velório ocorreu no domingo (6), na mesma cidade.

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