
Foto: Polícia Civil (Divulgação)
Ex-funcionário do Banco do Brasil teria espalhando dinheiro no chão e quebrado janelas para simular um ataque ao local
A Polícia Civil de Júlio de Castilhos encerrou, nesta sexta-feira (30), o inquérito que apurava um suposto furto à agência do Banco do Brasil do município. O fato ocorreu em setembro de 2023. A investigação concluiu que não houve qualquer tentativa de furto e, sim, que um ex-funcionário do banco teria simulado a situação para despistar um desfalque dos caixas eletrônicos, no valor de R$ 146 mil.
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De acordo com a investigação, o ex-funcionário, de 35 anos, ao abastecer os caixas eletrônicos, teria registrado depósitos inexistentes e se apropriava do dinheiro. Com isso, teria simulado um arrombamento no local, quebrando janelas, desligando câmeras e espalhando cédulas de dinheiro pelo chão.
O suspeito teria histórico policial por violência doméstica e foi indiciado por peculato (crime cometido por um funcionário público contra a administração), fraude processual e inserção de dados falsos. Esse crimes, juntos, podem resultar em pena de até 28 anos de prisão.
A investigação teve início com o delegado Adriano de Rossi, atualmente na Delegacia de Homicídios de Santa Maria, e foi concluída pelo delgado Sérgio Luiz Rossi Júnior, que passou a responder pela DP de Júlio de Castilhos.
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