Cinco pessoas são indiciadas por envolvimento na morte de enfermeira em Alegrete

Cinco pessoas são indiciadas por envolvimento na morte de enfermeira em Alegrete

Foto: arquivo pessoal

Cinco pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil de Alegrete por envolvimento na morte da enfermeira Priscila Ferreira Leonardi, encontrada morta com marcas de agressão em julho deste ano. Entre os apontados na investigação, está o primo da vítima, Emerson Leonardi, considerado o mandante e autor intelectual do crime.

 
Emerson está preso, assim como outros três indiciados, que têm idades de 34, 38 e 54 anos. O quinto suspeito está foragido.


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O inquérito policial, concluído no último dia 4, indica que Emerson teria se unido aos demais suspeitos para colocar em prática um plano de extorsão a fim de obter dinheiro de Priscila. A enfermeira, que tinha 40 anos e morava na Irlanda, estava de férias no Brasil e aproveitou para resolver questões relacionadas à herança deixada pelo pai.

O último contato da vítima foi em 19 de junho, quando teria ido visitar Emerson. Após deixar a residência do primo, no Bairro Vila Nova, ela não foi mais encontrada.

Um dos motivos que teriam abalado a relação de Priscila e Emerson seria a venda da casa do pai da enfermeira ao primo. No começo deste ano, ela teria ingressado na Justiça contra Emerson para cobrar R$ 200 mil que ele estaria devendo pelo imóvel.

Segundo a polícia, no dia 19, Emerson teria supostamente chamado um veículo de aplicativo para levar Priscila até a casa de outra familiar. O grupo suspeito, então, teria abordado a vítima para tentar obter dinheiro de suas contas bancárias. Sem sucesso, eles acabaram a matando e escondendo o corpo.



No dia seguinte ao desaparecimento, Priscila teria uma reunião marcada com seu advogado em Santa Maria, cidade onde morou e se formou em Enfermagem, pela Universidade Franciscana. Ela mantinha um apartamento na cidade, que está alugado.

A enfermeira ficou desaparecida até 6 de julho, quando o corpo foi encontrado às margens do Rio Ibirapuitã, em Alegrete. Os cinco suspeitos foram indiciados por extorsão duplamente qualificada (com restrição de liberdade que resultou em morte) e ocultação de cadáver. De acordo com a Polícia Civil, todos os indiciados teriam ligação com uma facção criminosa de Alegrete.

A investigação foi coordenada pela delegada Fernanda Graebin Mendonça.

DEFESA

Ao site Alegrete Tudo, a defesa de Emerson Leonardi disse que há falhas no inquérito policial e há diligências pendentes. “Muitas coisas que estão sendo ditas pendem de prova, consistem de pura ilação, há lacunas no inquérito e que não se justificam pela complexidade do crime (...). Parece que no presente caso, apontar sempre só para uma pessoa foi a solução mais fácil”, diz nota da defesa divulgada pelo Alegrete Tudo.


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