Foto: Divulgação Susepe
Cadelas Jade e Galega interagem com crianças da APAE de Santa Maria
Em projeto iniciado em fevereiro deste ano, sob coordenação dos policiais penais cinotécnicos Jocelino Mendes Flores e Jalcira Santos Figueiredo, o canil da 2ª Delegacia Penitenciária Regional (DPR) vem desenvolvendo regularmente atividades do projeto de cinoterapia junto às crianças da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Santa Maria. Duas cadelas do canil, Galega e Jade, participam da terapia oferecida pela APAE, ajudando, ao todo, sete crianças, de quatro a seis anos, com necessidades especiais.
De acordo com a terapeuta ocupacional Vandrieli Dias, os infantes apresentaram melhorias significativas desde o início do tratamento, citando como exemplo um deles, que tinha dificuldades em brincar e interagir em grupo e, após o contato com os cães, especialmente com a cadela Galega, expandiu sua capacidade social por meio das atividades, incentivado pela terapeuta.
O fundamento da cinoterapia é que a criança, ao ter contato com o animal, se envolve em novas brincadeiras e desperta sentimentos, como cuidado, confiança e curiosidade, o que ajuda a desenvolver comportamentos autônomos que não seriam desenvolvidos sem a interação com o animal. O cão, dessa forma, ajuda no desenvolvimento social, na formação de vínculos e na participação de atividades coletivas, que exercitam habilidades motoras, sociais e cognitivas.
Para o delegado Thiago Nothen, da 2ª DPR, “a ação aproxima a Superintendência dos Serviços Penitenciários da sociedade. Novas frentes de interação, com ações positivas, vão além do sistema penitenciário e ajudam, de forma direta, a comunidade e a APAE do Município”.
Com informações Assessoria Susepe