Foto: Arquivo Pessoal
Thalis foi morto com um tiro em novembro de 2024 dentro de sua casa, em Jari
O inquérito que investiga a morte do jovem Thalis Antonini, 24 anos, assassinado com um tiro dentro de casa no dia 25 de novembro de 2024, no centro de Jari, foi remetido ao Poder Judiciário. De acordo com a Polícia Civil de Tupanciretã, o vizinho da vítima, suspeito de ter cometido o crime, foi indiciado por homicídio doloso consumado, qualificado por recurso que dificultou ou impediu a defesa da vítima.
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O procedimento foi remetido à Justiça em 3 de dezembro do ano passado, sem indicar a motivação para o crime. Mesmo assim, alguns procedimentos referentes à fase de apuração do crime ainda estão sendo realizados no município, como a coleta de depoimentos para apurar se o indiciado teria agido sozinho e qual foi a motivação do assassinato de Thalis.
Além disso, há perícias que ainda precisam ser analisadas e concluídas, sem um prazo de conclusão. O suspeito do homicídio segue no Presídio Estadual de Júlio de Castilhos.
Pais da vítima pedem justiça
Os pais de Thalis Antonini pedem que o processo seja apurado com celeridade. O pai, Paulo Rogério Antonini, 54 anos, e a mãe, Luciane Antonini, 49, relataram ao Diário que moravam em um sítio no interior do município, mas que tiveram que ir embora do local com medo de uma possível represália. Isso se deve à suspeita, do casal, de que o crime tenha sido encomendado por causa de dinheiro. O suspeito era vizinho de Thalis.
Em decorrência desse movimento, tanto os pais quanto amigos de Thalis planejam um protesto, que deve ocorrer ainda em janeiro, em Jari, pedindo para que o caso seja esclarecido.
Relembre o caso
Thalis Antonini foi morto a tiros na noite do dia 25 de novembro do ano passado na residência onde morava, na Rua Tenente Coronel Gomes, no centro de Jari. O autor do crime estava em sua residência, que fica ao lado da casa da vítima, e foi preso em flagrante. Ele era vizinho da vítima.
Conforme a ocorrência, dois soldados da Brigada Militar, mesmo de folga, foram acionados para atender o caso. No local, foram informados de que um primo do suspeito havia retido a arma que teria sido usada no crime, um revólver calibre 38 com cinco munições, sendo uma deflagrada. A arma foi entregue à Brigada Militar.
O suspeito foi encaminhado à Delegacia de Polícia de Tupanciretã, onde foi autuado em flagrante pelo assassinato e, em seguida, conduzido ao Presídio Estadual de Júlio de Castilhos.