Família de homem morto pela Brigada Militar em São Sepé contesta versão inicial do caso

A família de Elbio Silveira de Almeida, morto pela Brigada Militar na tarde de sábado (8), em São Sepé, contesta algumas informações inicialmente divulgadas sobre o caso. Segundo os familiares, Almeida, de 59 anos, era divorciado e não tinha qualquer relação afetiva com a mulher agredida, ao contrário do que foi divulgado.


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De acordo com relatos da família, a vítima sofria de esquizofrenia, depressão e outras comorbidades mentais. Além disso, há oito anos, Almeida sofreu um AVC hemorrágico grave, que deixou sequelas motoras no lado esquerdo do corpo e causou a perda total da visão do olho esquerdo, o que comprometia sua mobilidade.


Ainda conforme os familiares, a mulher envolvida no caso seria uma moradora de rua, usuária de drogas e conhecida na cidade por envolvimento em furtos e agressões. Testemunhas teriam relatado que ela invadiu a casa de Almeida e furtou uma quantia em dinheiro, o que teria provocado a reação dele com o facão.


A família também questiona a conduta dos policiais na ação que resultou na morte de Almeida. Em vídeos que circulam nas redes sociais, segundo os familiares, é possível ver que ele não estava enfurecido ou agressivo no momento dos disparos. “Ele perde o equilíbrio em função das suas limitações físicas e, mesmo assim, é atingido a queima-roupa”, afirma um dos familiares.


Diante dos fatos, a família afirma que buscará esclarecimentos sobre a atuação policial.


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