Caso de mulher que morreu após passar seis anos presa injustamente envolve homicídio de homem da região

Caso de mulher que morreu após passar seis anos presa injustamente envolve homicídio de homem da região

Foto: Reprodução (Redes Sociais)

A jovem Damaris Vitória Kremer da Rosa, de 26 anos, morreu em outubro de 2025, dois meses após ser absolvida pelo júri popular das acusações de homicídio de Daniel Gomes Soveral, 34 anos, natural de São Francisco de Assis e encontrado morto em Salto do Jacuí, no Noroeste do Rio Grande do Sul, em novembro de 2018. Damaris estava com câncer no colo do útero, diagnosticado enquanto cumpria prisão preventiva, e não resistiu às complicações da doença.


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A jovem foi presa em agosto de 2019 e passou por penitenciárias de Sobradinho, Lajeado, Santa Maria e Rio Pardo. A denúncia do Ministério Público afirmava que ela teria planejado o homicídio junto de Henrique Kauê Gollmann, namorado de Damaris na época, que foi condenado pelo crime e levado ao Presídio Estadual de Venâncio Aires; e Wellington Pereira Viana, absolvido posteriormente. Henrique teria efetuado o disparo que matou Daniel, e Wellington "concorreu para a prática do fato ao ajustar e auxiliar na organização do homicídio". A defesa sempre sustentou que Damaris apenas relatou a Henrique ter sido estuprada por Daniel, e que ele, por retaliação, teria cometido o assassinato e incendiado o corpo de Daniel.


Ao longo do processo, O Tribunal de Justiça do RS detalhou que, antes da conversão da prisão, três pedidos de soltura foram avaliados: dois negados em 2023 e 2024 por falta de comprovação da doença. Somente em março de 2025 a prisão preventiva foi convertida em domiciliar devido à gravidade do câncer. Damaris passou a residir com a mãe em Balneário Arroio do Silva, com monitoramento eletrônico, e iniciou tratamento oncológico em hospitais da região, incluindo Santa Cruz do Sul e Criciúma.


O caso

Daniel Gomes Soveral, natural de São Francisco de Assis, foi encontrado morto junto de um Fiat Siena queimado. O Siena tem placas de Bento Gonçalves, cidade na região da Serra Gaúcha onde Daniel estaria residindo. Ele foi encontrado com a marca de um disparo na cabeça e o corpo parcialmente queimado. 


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