Polícia Civil conclui inquérito e diz que sumiço de restos mortais de cemitério de Santa Maria não configura crime

A 3ª Delegacia de Polícia (3ª DP) de Santa Maria concluiu o inquérito sobre o sumiço do corpo de Eloci Ribeiro Rodrigues, que teria sido exumado de forma equivocada, dentro do Cemitério Ecumênico Municipal. De acordo com a delegada responsável sobre o caso, não houve crime.

A conclusão é de que houve um engano na exumação do corpo, e não uma violação de sepultura. Portanto, não haveria crime a ser apurado. Assim, o caso está concluído por parte da Polícia Civil.

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Agora, a situação deve ser tratada entre os familiares de Eloci e a prefeitura de Santa Maria. Na última terça-feira (6), o Executivo municipal informou que "pretende resolver a situação o mais rápido possível". Ainda segundo a prefeitura, o assunto está sendo tratado diretamente com a administração municipal da cidade onde está a ossada da idosa.  Não foi informado em qual cidade estariam os restos mortais.

Procurado pela reportagem na tarde desta sexta-feira (9), o advogado de defesa da família da idosa, Antonio Carlos Porto e Silva, afirmou que aguardará uma comunicação oficial sobre a decisão para se pronunciar. 

Relembre o caso

​O túmulo de Eloci Rodrigues teria sido exumado de forma equivocada, e o espaço foi usado para enterrar outra pessoa, no Cemitério Ecumênico Municipal. O sumiço do corpo foi percebido em abril deste ano, após os familiares fazerem uma visita à carneira da idosa, que estaria enterrada no local há um pouco mais de um ano e meio. A família afirma que procurou a prefeitura, a secretaria responsável e a polícia, mas não teria recebido retorno sobre o paradeiro dos restos mortais de Eloci. 

Em julho, a família procurou o advogado Antônio Carlos Porto e Silva, e entrou com um ação de danos morais contra o município de Santa Maria. 

A reportagem entrou em contato com a prefeitura de Santa Maria sobre o caso, que respondeu os questionamentos por e-mail e confirmou o erro na exumação do corpo. O Executivo informou que o secretário Wagner da Rosa conversou com a família e explicou sobre o caso. 

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