Ministério Público pedirá pena maior a militar da reserva condenado por matar servidor da prefeitura de Jaguari

Ministério Público pedirá pena maior a militar da reserva condenado por matar servidor da prefeitura de Jaguari

Foto: Portal NP Expresso (Divulgação)

Promotor de Justiça Eduardo Fagundes (foto) também pedirá a expulsão do réu dos quadros do Exército Brasileiro

O Ministério Público (MP) vai recorrer para aumentar a pena do militar da reserva condenado na quarta-feira (27) a 19 anos e três meses de prisão por matar um servidor municipal dentro do prédio da Secretaria de Turismo. O crime aconteceu em abril de 2022. O réu, Leones Albaces Oliveira Dal’Osto, 60 anos, foi condenado pelo júri popular por homicídio ​por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima.

O recurso será feito ao Tribunal de Justiça do Estado (TJ-RS). O promotor de Justiça que atuou em plenário, Eduardo Fagundes, também irá oficiar o Exército Brasileiro para expulsar o réu, que tem 60 anos de idade, dos quadros do órgão. Ele está detido em uma unidade do Exército de Santiago desde a época do crime.


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​O corretor de imóveis Gustavo Medeiros, 28 anos, o Guga, que trabalhava na prefeitura de Jaguari, foi morto a tiros dentro do prédio da secretaria. Segundo o MP, Dal'Osto atirou várias vezes na vítima pelas costas. A denúncia feita à Justiça detalhou que o acusado estava insatisfeito com a venda de um imóvel realizada pela imobiliária na qual Gustavo também atuava, concorrente com a do réu.


Leones foi condenado a 19 anos de prisãoFoto: Reprodução


O promotor destaca que Gustavo era uma pessoa muita querida na comunidade, inclusive, houve passeata na cidade pedindo por justiça. 


- Por isso tudo e pelo crime em si, um julgamento histórico em Jaguari em que a comunidade aplicou a justiça e condenou o réu por um ato criminoso e covarde ao desferir tiros pelas costas dentro do local de trabalho da vítima, na Secretaria de Turismo. A memória do Guga foi respeitada. Ainda assim, o MP recorrerá da pena aplicada, porquanto as consequências do crime extrapolam o normal, o que exige um aumento considerável da pena - afirma Fagundes.


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