Foto: Reprodução
A mãe do fisiculturista e personal trainer santa-mariense Valter de Vargas Aita, 41 anos, morto a facadas no último domingo (7), em Chapecó, Santa Catarina, falou com a reportagem do Diário sobre a relação com o filho durante o velório na tarde desta terça-feira (9), no Memorial São Martinho, na Avenida Prefeito Evandro Behr, em Santa Maria. Em entrevista, Geci de Vargas Aita lembrou de momentos de convivência e dedicação à família.
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Segundo Geci, Valter, conhecido como Valtinho, perdeu o pai ainda pequeno e cresceu sob seus cuidados. A mãe recorda que a relação dos dois sempre foi muito próxima.
– Ele conviveu comigo há muitos anos. Eu cuidei do Valtinho, eu cuidei demais. Muito querido, era minha criança. Eu deixei de tudo pra cuidar dos meus filhos. Esse menino, eu não tenho palavras – disse a mãe de Valter.
Ela conta que o filho, desde muito jovem, frequentava diversas academias da cidade e gostava muito do que fazia. Por isso, dona Geci decidiu investir na carreira esportiva de Valter e chegou a transformar parte da própria casa em academia para que o filho pudesse dar continuidade ao trabalho como personal trainer.
– Meu filho era uma criaturinha de bom coração, mas era discriminado por ser fisiculturista. Um dia eu disse: 'meu filho, a mãe vai botar uma academia pra ti'. Eu tinha um dinheiro guardado, peguei e montei da melhor maneira possível – relembra.
O sepultamento ocorreu durante a tarde no Cemitério Ecumênico Municipal. A companheira de Aita é investigada como a principal suspeita do crime.
Quem era Valter Aita
Natural de Santa Maria, Valter Aita construiu sua trajetória no fisiculturismo, foi hexacampeão estadual e vice-campeão mundial pela World Fitness Federation em 2024. Nas redes sociais, reunia mais de 10 mil seguidores, onde compartilhava treinos, dicas de saúde e o cotidiano esportivo.
Em 2017, concedeu entrevista ao Diário após a conquista do Campeonato Gaúcho de Fisiculturismo, em Novo Hamburgo. Confira aqui.
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