Foto: Arquivo Pessoal
Com a interdição da bomba e do tanque de gasolina comum do posto de combustível JK, em São Martinho da Serra, na última segunda-feira (19), o proprietário do local afirma que está "tomando medidas" para que a situação seja resolvida.
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Segundo o responsável pelo posto, Emanuel Fortunato Medeiros, será pedida uma contraprova da análise realizada pelo laboratório de Laboratório de Biocombustíveis da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que atestou que o material apresentava característica fora das especificações legais. Neste caso, o combustível estaria com 30% de Etanol, quando o permitido seria até 27%.
A partir do resultado da contraprova, será possível tentar a desinterdição do tanque e da bomba. Além disso, conforme Medeiros, a rede Ipiranga prestará assessoria jurídica ao posto.
– Não estamos errados e vamos provar isso. Essa situação envolve tanto o nome da Ipiranga quanto o meu – diz.
O proprietário informa que a venda de gasolina aditivada e de Diesel segue liberada.
A reportagem entrou em contato com a assessoria da rede Ipiranga na manhã desta quinta-feira (22), mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.
Relembre o caso
Um posto de gasolina de São Martinho da Serra sofreu a interdição do tanque e da bomba de gasolina comum pela Promotoria de Justiça Especializada de Defesa do Consumidor, na última segunda-feira (19), após uma denúncia anônima. As informações foram divulgadas pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS).
O posto, identificado como Posto Emanuel Fortunato Medeiros Flores LTDA, chamado popularmente como JK, é o único do município e fica localizado no centro da cidade.
Ainda conforme informações divulgadas pelo MP, a análise do combustível foi realizada pelo Laboratório de Biocombustíveis da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e foi constatado que o material apresentava característica fora das especificações legais.
Por ser o único posto de combustível da cidade, essa ação afeta não somente os motoristas, mas também a prefeitura de São Martinho, que usa a frota de 65 veículos para abastecimento no local.
Em contato com a reportagem, o proprietário do posto contestou as acusações, questionou a forma como a fiscalização foi feita e afirmou que a responsabilidade é da rede Ipiranga.
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